Quilômetros, quilômetros e .................... mais quilômetros

O sábado prometia ser cheio de turismo. Na noite anterior, já havíamos feito um roteiro com locais que visitaríamos: Estação da Luz, Museu da Língua Portuguesa, Pinacoteca do Estado, Mercado Público, 25 de Março, Mosteiro de São Bento (onde todos os dias têm um canto gregoriano às 17:25), Pátio do Colégio e Estação da Sé. Tudo com horário cronometrado.

Acordamos, e fizemos nosso primeiro desjejum. Os meninos reinventaram o jeito de passar o café. Junto aos tradicionais filtro de pano e café em pó, entraram novos elementos: água esquentada em panela de pressão e coado em cumbuca de barro. O resultado não poderia ser diferente: um genuíno e saboroso CHAFÉ.

Tudo pronto, partimos para nossa primeira aventura turística. Subimos até a Dr. Arnaldo e pegamos o metrô na estação do Hospital de Clínicas (tão porto-alegrense, né?). O metrô é super rápido, não esperamos mais do que dois minutos em todas as vezes em que usamos (foto). Saímos da linha verde e fizemos uma integração com a linha azul na Estação Paraíso, tudo muito fácil.

Chegando na Estação da Luz, fomos direto para o Museu da Língua Portuguesa. Assistimos a vídeos, brincamos com as atividades interativas e exploramos os amadores recursos das já mencionadas câmeras compactas. Lá também tinha uma exposição muito diferente sobre o Grande Sertão Veredas (confiram as fotos).

Depois, encaramos a Pinacoteca. O Mateus emocionou-se com as fotos do Lorca e até comprou um livro dele. Partimos de lá em busca do Mercado Público, onde pretendíamos almoçar (isso já era 4h da tarde e estávamos bem atrasados em nossa programação). Demoramos uma eternidade para encontrar o dito mercado. As pessoas nas ruas não sabiam dar informações, e quando davam, eram erradas. Depois de algumas voltas, encontramos nosso destino. Decididos degustar o famoso pastel de bacalhau e sanduíche de mortadela. O sanduíche era uma bomba (foto), e ao longo do almoço nos perguntávamos quantas artérias nós entupimos com aquela refeição.

Saímos do Mercado em direção ao Mosteiro de São Bento. Depois de mais algumas voltas, informações incorretas e bizarras ruas do Centro de SP, encontramos o mosteiro.
- Queremos ver o canto gregoriano âs 17:25 – dissemos ao porteiro do local.
Com uma resposta nada amigável, ele informou que no sábado, justamente no sábado, não tinha o maldito canto. Desistimos do turismo! Descemos direto para a estação, pegamos o metrô até a Paulista para buscarmos o colchão do Rafa na casa de um amigo. Lombas e mais lombas, opa!, ladeiras e mais ladeiras, missão cumprida. Passamos num posto, enchemos o colchão inflável e viemos para o flat encontrar o tão esperado último hóspede: o Rafa.

Em alta: O mendigo da avenida paulista que nos ajudou a encontrar a rua Alameda Itu – única pessoa solícita do dia.

Em baixa: As outras pessoas que nos deram informações erradas, ou as que responderam “Não, obrigada”

Em dúvida: o que é um pontilhão?